Carlos Queiroz explica-se
Carlos Queiroz justificou esta sexta-feira, na Covilhã, os nomes escolhidos para o Mundial 2010.
“Os jogadores que estão aqui são os que me dão confiança”, começou por dizer o seleccionador nacional. Queiroz respondeu às perguntas dos jornalistas, disse que irá jogar em 4-3-3 ou em 4-4-2 – “são muitos os jogadores que experimentaram este sistema nos seus clubes esta época” - modelos que podem variar consoante as partidas.
A selecção que apelidou de “guerreiros”, à semelhança de Viriato, integra os jogadores que “foram alvo de uma análise e de um processo criterioso de avaliação”.
A ausência de Quim e Rui Patrício também foi alvo de explicações. “Quim é um excelente profissional, quando cheguei dei-lhe a camisola número um. Mas todos os jogadores foram analisados, independentemente das suas origens. E entendi que na área dos guarda-redes, neste momento, os jogadores que escolhi são aqueles que me garantem presente e futuro”, analisou.
“No presente dão-me garantias com competência para estar aqui e reconheço grande margem de manobra na selecção”.
Sobre Rui Patrício, Queiroz disse que o guarda-redes é parte do projecto da selecção de sub-21.
"Tantos centrais como Inglaterra, Itália e Brasil"
A questão sobre Portugal ser uma selecção defensiva também foi respondida por Queiroz. Questionado sobre os seis centrais que chamou, o técnico disse que nem todos jogam a central e que podem desempenhar funções no sector intermediário.
“Se for ver o treinador da Itália, Inglaterra e Brasil estão lá seis centrais. E isso também depende das perspectivas. Não considero Pepe um central e espero que recupere para jogar a médio centro – até como guarda-redes...”, ironizou.
“Nem Duda nem Fábio Coentrão ou Veloso estão inscritos como lateral de raiz”, disse ainda. “Tem de se tirar dois ou três nomes da lista de defesas”.
A convocatória de Pepe, ainda lesionado, segue a mesma estratégia adoptada pelao “Brasil com Kaká e da Espanha com Fernando Torres”. “Esperemos que recupere para ser solução na equipa”.
"Não basta sonhar"
Aos adeptos, Queiroz deixou um recado. Não podemos agradar a todas as pessoas. Queremos ir ao encontro das suas expectativas e também conquistar o seu respeito”. Ir à final? “Não basta sonhar. É necessário trabalhar e sobretudo acreditar. Acreditar que nos podemos preparar bem e competir com as outras selecções, respeitamos todas as selecções mas não valorizamos ninguém acima de nós. Para chegar ao sonho temos de ir jogo após jogo conquistar o direito de poder competir com os outros”, afirmou.
“Queremos alimentar o espírito de solidariedade com os adeptos. E vamos precisar de tranquilidades e privacidade para estarmos bem preparados para os jogos. Estar entre as 32 selecções melhores do mundo e na maior festa do desporto mundial é uma boa oportunidade para tirar partido desta festa e prestigiar a nossa presença”
Com o tempo que teve para preparar a entevista, diz isto?!
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Não tenho mais nada a dizer.