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Forlán e Müller também vencem no Mundial 2010

Com 23,4% dos votos, Diego Forlán foi eleito o melhor jogador do Mundial 2010. A votação, levada a cabo pelos jornalistas presentes na competição, decorreu até à data da final, tendo a FIFA anunciado o nome do vencedor momentos depois da Espanha se sagrar campeã do Mundo. Relembre-se que o Uruguai, selecção do avançado, terminou o torneio na quarta posição.
Diego Forlán sucede assim a Zinedine Zidane, que venceu a Bola de Ouro em 2006, quando se sagrou vice-campeão. O avançado ficou à frente de Wesley Sneijder e de David Villa, respectivamente os 2º e 3º classificados. Iker Casillas foi considerado o melhor guarda-redes.
Quanto a Thomas Müller, o alemão terminou a sua participação na África do Sul com cinco golos, tantos como Villa, Sneijder e Forlán. Contudo, o jogador germânico conta também com três assistências, o que lhe valeu a Bota de Ouro, troféu que assinala o melhor marcador do Mundial.
Thomas Müller foi, também, eleito o melhor jogador jovem do Mundial 2010, distinção para que eram elegíveis os atletas nascidos após 1 de Janeiro de 1989. É o segundo vencedor do troféu, sucedendo ao companheiro de equipa Lukas Podolski, que conquistou a distinção em 2006.

Espanha, depois da Europa, o Mundo

A Espanha sagrou-se pela primeira vez campeã do Mundo, ao bater na final a Holanda por 1-0. Num jogo muito táctico e duro, mas com boas ocasiões de golo, foi necessário recorrer a um prolongamento para decidir a atribuição do mais desejado título de selecções, com Andrés Iniesta a fazer o resultado, a cinco minutos do final.
A Espanha começou melhor, a Holanda respondeu bem, mas a segunda parte foi dominada pela formação ibérica. No entanto, as oportunidades foram repartidas, pelo que qualquer uma das equipas poderia ter decidido tudo no tempo regulamentar.

Os espanhóis deram mostras de querer desde cedo impor o seu jogo. Logo aos cinco minutos, Sergio Ramos obrigou Maarten Stekelenburg a uma defesa estupenda, na sequência de um cabeceamento em plena grande área. Gerard Piqué ainda tentou a recarga, mas a defesa holandesa afastou. O lateral-direito voltou a criar perigo aos 11 minutos, ao fugir pela esquerda e ao rematar cruzado, com Heitinga a cortar para fora no momento exacto.
A formação ibérica entrou a todo o gás, mas aos poucos os holandeses começaram a acertar nas marcações e a cortar as linhas de passe adversárias, pelo que a partida ganhou equilíbrio e alguma dureza. Muitas faltas, castigadas com alguns cartões amarelos pelo árbitro Howard Webb, resultaram na quebra de ritmo do encontro, pelo que, até ao intervalo, a nota digna de maior realce vai para um remate perigoso de Arjen Robben, em período de descontos, a obrigar Iker Casillas a defesa apertada.

Mais do mesmo no início do segundo tempo, com muita luta e poucas jogadas de envolvimento a criarem perigo junto das duas balizas. Até que surgiu a melhor ocasião da partida, pouco depois da hora de jogo. Wesley Sneijder efectuou um passe magistral a isolar Robben e este, perante Casillas, permitiu que o guardião desviasse a bola com a ponta do pé, para canto. Respondeu a Espanha aos 69 minutos, com Jesús Navas a centrar da direita, John Heitinga a falhar clamorosamente e a bola a sobrar para David Villa. Este, sozinho, rematou para corte milagroso de Heitinga.
A segunda metade da etapa complementar foi dominada pela Espanha, que quase fez golo aos 77 minutos, por Sergio Ramos, que cabeceou por cima quando tinha tudo para facturar. Os espanhóis conseguiam colocar muitos elementos no ataque, trocando a bola com muita velocidade, dando ideia de que a Holanda começava a perder fulgor no meio-campo. O que não invalidou que Robben falhasse novo golo isolado, aos 83 minutos, permitindo nova defesa de Casillas.

O nó não se desatou e o encontro foi prolongamento e aí, aos 95 minutos, Cesc Fàbregas isolou-se, mas imitou Robben, permitindo a defesa de Stekelenburg. Na resposta, Joris Mathijsen cabeceou por cima, com Casillas batido. Aos 110 minutos, Heitinga viu o segundo cartão amarelo, e respectivo vermelho, e cinco volvidos, a Espanha fez o golo. Fàbregas fez o passe para Iniesta e este, solto na grande área, atirou a contar.

O futebol bonito à conquista do Mundo


Hoje, no Soccer City de Joanesburgo, pelas 19h30, Espanha ou Holanda, quem tomará o Mundo de assalto?

Alemanha conquista o bronze

A Alemanha garantiu o terceiro lugar no Campeonato do Mundo da África do Sul, ao bater o Uruguai por 3-2, num bom espectáculo de futebol.
Um jogo aberto e repleto de golos, incerteza no resultado, que apenas ficou decidido nos derradeiros dez minutos, graças a um golo de Sami Khedira. Os germânicos começaram melhor, estiveram na frente, o Uruguai respondeu e deu a volta, perto do final os alemães fizeram o mesmo.

E foram os europeus a começarem melhor. Aos dez minutos a Alemanha esteve muito perto de abrir o activo, na sequência de uma série de lances de insistência ofensiva. Após canto da direita, Arne Friedrich cabeceou ao segundo poste, com a bola a embater na barra. A Alemanha era, de facto, a equipa mais esclarecida em campo, apesar das tentativas de Jorge Fucile, do FC Porto, e Maxi Pereira, do Benfica, em remar contra a maré, e em cima dos 18 minutos, os germânicos chegaram mesmo à vantagem.
Bastian Schweinsteiger arrancou um excelente pontapé de fora da área, Fernando Muslera apenas conseguir bloquear, mas a bola sobrou para Thomas Müller, que só teve de empurrar para o 1-0, o seu quinto tento neste Campeonato do Mundo.

O domínio da formação europeia era evidente, mas aos 28 minutos, o Uruguai conseguiu responder da melhor forma. Após um roubo de bola no meio-campo, os sul-americanos aproveitaram bem o desposicionamento da defesa alemã e, num rápido contra-ataque com três contra dois, Edinson Cavani recebeu na esquerda e, à saída de Hans-Jörg Butt, empurrou para o fundo da baliza.
O encontro tornou-se um pouco mais equilibrado, com a Alemanha a sentir mais dificuldades para entrar na defensiva contrária, aproveitando o Uruguai para contra-atacar. Num desses lances, pouco antes do intervalo, Luis Suárez isolou-se pela direita, mas o seu remate cruzado saiu ao lado do poste.
O segundo tempo começou com uma excelente ocasião desperdiçada por Suárez, que viu Butt fazer uma excelente defesa para canto. Um sinal do que viria a acontecer pouco depois. A verdade é que o Uruguai entrou melhor após o descanso e Diego Forlán colocou a formação sul-americana na frente, aos 51 minutos, através de um remate acrobático à entrada da área. Foi o quinto golo do atacante na prova. Mas o jogo estava animado.

Na resposta, a Alemanha voltou a empatar, com Marcell Jansen a cabecear após cruzamento da esquerda e saída a destempo de Muslera, e Mesut Özil teve nos pés o 3-2, aos 57 minutos, mas exagerou nas fintas. O encontro estava aberto, emocionante, sem grandes estratégias defensivas. Nesta fase, Butt negou golos a Suárez e Forlán.
Já se vislumbrava o prolongamento, quando a Alemanha conseguiu, finalmente, desatar o nó deste jogo. Aos 82 minutos, na sequência de um lance confuso, Sami Khedira conseguiu saltar mais alto que toda a gente e cabecear por cima de Muslera, fazendo o 3-2 final. Forlán, de livre directo, ainda atirou à barra, em período de descontos. Os germânicos asseguraram assim o derradeiro lugar no pódio do Mundial de 2010.

Puyol coloca Espanha em final inédita

A Espanha vai defrontar a Holanda numa final inédita do Campeonato do Mundo, agendada para domingo, em Joanesburgo, depois de um tento de Carles Puyol, a 13 minutos do fim do desafio de Durban, ter colocado a selecção roja pela primeira vez no epílogo desta competição.

Numa reedição da final do EURO 2008, ganha igualmente pelos espanhóis, a equipa de Vicente del Bosque pode tentar juntar a conquista do ceptro mundial ao da Europa, feito conseguido anteriormente pelos germânicos (1972 e 1974) e pela França (1998 e 2000), enquanto à tricampeã mundial (1954, 1974 e 1990) resta-lhe igualar no sábado, ante o Uruguai, o registo de há quatro anos, quando se quedou no terceiro lugar do certame que organizou, ao bater Portugal.
A Espanha, quarta classificada na prova em 1950, entrou decidida a dominar a mannschaft no início da partida e criou perigo logo aos seis minutos, quando um passe de Pedro Rodríguez – titular em vez de Fernando Torres – quase proporcionou o golo a David Villa. No entanto, o mais recente dianteiro do Barcelona (que, sem contar com ele, contou com seis elementos titulares) viu o guarda-redes Manuel Neuer negar-lhe os intentos.

Perto do quarto-de-hora, no seguimento de um pontapé de canto curto, Andrés Iniesta cruzou tenso e Carles Puyol surgiu a cabecear por cima da trave no limite da pequena área germânica, pouco antes de Sergio Ramos errar também o alvo. A Espanha conseguiu manter o adversário longe de Casillas e, exceptuando no cantos, apenas dois minutos depois da meia-hora o guarda-redes do Real Madrid se viu obrigado a intervir, num pontapé de longe de Piotr Trochowski – aposta de Löw para o lugar do castigado Thomas Müller – defendido com dificuldade pelo capitão da selecção roja.
Numa etapa inicial com apenas cinco faltas, a primeira das quais somente ao minuto 27, pertenceu também à Espanha a última tentativa de visar a baliza adversária, nos descontos para o intervalo, mas o remate de longa distância de Pedro acabou nas mãos seguras de Neuer. Após o reatamento, a Espanha teve quatro remates seguidos com perigo, dois da autoria de Xabi Alonso, um de Xavi Hernández e outro de Pedro, a coroar um lance em que Iniesta fugiu pela esquerda da área e ofereceu a Villa a possibilidade de marca, mas este não conseguiu a emenda à boca da baliza.

Aos 69 minutos, a Alemanha conseguiu finalmente sacudir a pressão espanhola quando Toni Kroos, entrado em campo pouco antes, surgiu solto de marcação na área e rematou de primeira para defesa apertada de Casillas. Os teutónicos não tinham sofrido qualquer golo na segunda parte dos jogos disputados em 2010, mas viram o registo terminar aos 73 minutos, quando Xavi apontou um canto e Puyol surgiu de rompante perto da marca de penalty a atirar para o fundo das redes de Neuer de cabeça. Pedro ainda desperdiçou o 2-0 a nove minutos do fim, quando tinha também Torres desmarcado na área, mas o resultado não sofreu mais alterações.

«Laranja» imparável chega à final

A Holanda apurou-se pela terceira vez na sua história, primeira em 32 anos, para a final do Campeonato do Mundo, ao vencer o Uruguai por 3-2, na Cidade do Cabo e com seis triunfos em outros tantos jogos, pode igualou o resgisto do Brasil alcançado em 2002 na caminhada para o pentacampeonato.
Finalista vencida em 1974 e 1978, a selecção laranja viu Diego Forlán responder ainda na etapa inicial ao tento inaugural do capitão Giovanni van Bronckhorst, mas dois remates certeiros no espaço de três minutos da segunda parte, da autoria de Wesley Sneijder e Arjen Robben, abateram os sul-americanos (vencedores da competição em 1934 e 1950) , apesar de Maxi Pereira ter reduzido nos descontos, e garantiram a presença da Holanda no encontro decisivo de domingo – ante a Alemanha ou a Espanha. Além de ter mantido a senda 100 por cento vitoriosa da equipa de Bert van Marwijk em 2010 (10 jogos), o triunfo aumentou igualmente para 25 a série de desafios seguidos dos holandeses sem perder.

Coube ao conjunto da Europa a primeira ameaça, aos quatro minutos, num remate de Dirk Kuyt que saiu por cima da trave, após alívio deficiente do guarda-redes Fernando Muslera, mas o golo da Holanda não tardou. Aos 18, Van Bronckhorst – a disputar o 105º desafio pela selecção laranja – desferiu um pontapé com o pé esquerdo muito longe do alvo e fez a bola entrar ao ângulo superior esquerdo da baliza adversária; Muslera bem se esticou e ainda tocou ao de leve no esférico, mas este bateu na parte de dentro do poste antes de entrar nas redes dos sul-americanos.
Sem poder contar com Luis Suárez no ataque devido a suspensão (tal como Jorge Fucile, do FC Porto, substituído na lateral-esquerda pelo estreante Martín Cáceres, da Juventus), a formação comandada por Óscar Tabárez, que teve também o capitão Diego Lugano indisponível por lesão, viu o igualmente portista Álvaro Pereira rematar fraco e à figura de Maarten Stekelenburg, antes de Muslera defender remate cruzado de Kuyt.

No entanto, na resposta, o Uruguai chegou ao empate por Forlán, aos 41 minutos. O avançado do Clube Atlético de Madrid fugiu a Joris Mathijsen e fez o seu quinto golo na prova (igualou o espanhol David Villa), num remate de pé esquerdo de fora da área que bateu Stekelenburg, apesar de este ter tocado na bola.
O quinto tento de Forlán igualou David Villa no topo dos melhores marcadores com 5 golos (28 golos em 68 jogos Seis minutos depois do intervalo, a selecção “celeste” esteve perto de virar o resultado. Khalid Boulahrouz – uma das três novidades de Van Marwijk nesta partida (as outras foram Demy de Zeeuw e Mathijsen) – fez um mau atraso para Stekelenburg, o guarda-redes conseguiu anular o lance mas a bola sobrou para Álvaro Pereira, que, de longe, tentou o chapéu, valendo Van Bronckhorst a evitar o golo de cabeça.

Forlán testou a atenção de e defesa apertada de Stekelenburg a meio da segunda parte e, no lado contrário, Robin van Persie assistiu Rafael van der Vaart, entrado após o reatamento para o lugar de De Zeeuw, mas Muslera negou os intentos do jogador do Real Madrid. Os holandeses pressionaram e assinaram dois golos no espaço de três minutos, aos 70 e 73: primeiro num remate de Sneijder que desviou em Maxi Pereira e enganou Muslera e depois num cabeceamento certeiro de Robben, na sequência de um bom cruzamento de Kuyt. Nos descontos, Mauricio Victorino marcou um livre curto para Maxi, o lateral-direito do Benfica flectiu para dentro de rematou em jeito para o fundo das redes perto área.

Villa coloca Espanha nas «meias»

A Espanha, campeã da Europa, qualificou-se pela primeira vez para as meias-finais do Campeonato do Mundo ao bater o Paraguai por 1-0 em Durban e vai defrontar agora a Alemanha, numa reedição da final do EURO 2008.
Os guarda-redes Iker Casillas (Espanha) e Justo Villar (Paraguai), ambos capitães de equipa, defenderam grandes penalidades no espaço de cinco minutos durante a segunda parte, antes de David Villa assinar a sete minutos do fim o golo que apurou o campeão da Europa. O quinto remate certeiro do recente reforço do Barcelona e 43º na selecção roja deixou-o isolado na frente aos melhores marcadores do torneio, a um do goleador-mor do país, Raúl González.

Titular pela primeira vez no conjunto de Gerardo Martino, Óscar Cardozo, ponta-de-lança do Benfica, surgiu no ataque no lugar habitual de Roque Santa Cruz, enquanto o defesa-direito Darío Verón estreou-se na prova – duas das seis alterações efectuadas pelo seleccionador do Paraguai relativamente ao jogo dos oitavos-de-final frente ao Japão. Do lado adversário, Vicente del Bosque apresentou a mesma equipa que entrou em campo frente a Portugal.
Os sul-americanos tentaram surpreender o campeão da Europa logo de entrada e ainda nem tinha passado o minuto inicial quando Jonathan Santana rematou à figura de Casillas, após Óscar Cardozo tocar de cabeça para Nelson Valdez e este deixar a bola à disposição do jogador do VfB Wolfsburg. Com poucos lances de perigo junto das balizas, Xavi Hernández errou por pouco o alvo num violento pontapé aos 29 minutos, após rotação rápida e sem deixar a bola cair no chão.
Perante a coesão defensiva dos paraguaios, a Espanha sentiu enorme dificuldade em acercar-se a baliza de Villar durante a etapa de abertura e, antes do intervalo, Valdez protagonizou dois lances de perigo para a equipa de Martino: a três minutos do final da primeira parte chegou a introduzir o esférico no fundo das redes espanholas, mas o lance foi anulado por fora-de-jogo e, nos descontos, conduziu um contra-ataque até à grande área espanhola e viu o seu remate sair ao lado da baliza de Casillas.

A metade complementar não teve qualquer lance digno de nota até aos 58 minutos, altura em que Cardozo falhou um penalty ao atirar fraco e permitir a defesa de Casillas, depois de falta de Gerard Piqué sobre o dianteiro, na sequência de um canto. No entanto, a Espanha também não conseguiu aproveitar soberana oportunidade cinco minutos volvidos, a castigar jogo irregular de Antolin Alcaraz, antigo defesa-central do Beira-Mar, sobre David Villa. Xabi Alonso marcou à primeira tentativa, mas o árbitro mandou repetir o castigo máximo e, na repetição, Villar atirou-se para o seu lado esquerdo e defendeu o remate do médio do Real Madrid.
O guardião do Real Valladolid voltou a estar em destaque logo a seguir, num pontapé de Andrés Iniesta, antes de Xavi atirar a rasar o poste aos 74 minutos, mas não conseguiu evitar o tento espanhol aos 83 minutos. Iniesta rompeu em velocidade pelo meio do terreno até à grande área e isolou o recém-entrado Pedro Rodríguez; o jogador do Barça atirou ao poste e na recarga Villa decidiu o encontro. Casillas segurou o triunfo por duas vezes a um minuto do fim, quando defendeu o remate de Lucas Barrios e a recarga de Santa Cruz, enquanto Villar fez o mesmo a Villa.

Mannschaft esmaga «albiceleste»

A Alemanha qualificou-se para as meias-finais do Campeonato do Mundo em grande estilo ao golear a Argentina por 4-0 e continua bem lançada para poder conquistar tetra-campeonato.
Numa reedição dos quartos-de-final de 2006, na altura igualmente favorável aos alemães, a formação de Joachim Löw adiantou-se logo aos três minutos por intermédio de Thomas Müller – que viu um cartão amarelo e vai falhar as semifinais ante o Paraguai ou a Espanha –, antes de dar expressão de goleada ao resultado na segunda parte com um bis de Miroslav Klose entre um remate certeiro de Arne Friedrich.

A formação comandada por Joachim Löw entrou muito forte no encontro da Cidade do Cabo e marcaram logo aos três minutos, quando Bastian Schweinsteiger cobrou um livre na direita e Thomas Müller desviou de cabeça para o fundo as redes, embora Sergio Romero tenha ainda tocado na bola. Aos 24 minutos, Müller aproveitou um corte mal feito da defesa argentina para entrar área adentro antes de cruzar rasteiro para Klose atirar por cima da barra.
Sem Juan Sebastián Verón no meio-campo, a equipa de Diego Maradona sentiu enormes dificuldades para no miolo do terreno e apenas um minuto depois da meia-hora conseguiu rematar com relativo perigo, num livre directo de Lionel Messi. O lance teve o condão de despertar a Argentina, até então refém da excelente organização dos germânicos e, logo a seguir, esteve perto do golo em três ataques consecutivos.

No primeiro, Messi em Angel di María, o mais recente reforço do Real Madrid, que entretanto passou a jogar no flanco direito, flectiu para dentro da área mas o remate saiu fraco e à figura de Manuel Neuer; no segundo, o guarda-redes do Schalke 04 defendeu a tentativa de Gonzalo Higuaín; e no último o melhor marcado da Liga espanhola chegou mesmo a introduzir a bola na baliza alemã, mas o lance foi anulado por posição irregular de Carlos Tévez na altura do passe de Gabriel Heinze.
A Alemanha sacudiu a pressão antes do intervalo e a cinco do final da etapa inicial Lukas Podolski rematou ligeiramente ao lado do poste, antes de uma boa jogada do capitão Philipp Lahm na direita terminar com um pontapé de Müller na área que desviou em Nicolás Burdisso.

O reatamento começou sem alterações em ambas as equipas e a Argentina, ao contrário do que aconteceu na etapa, foi a primeira selecção a criar perigo, quando Di María errou por pouco o alvo num pontapé de longe. Neuer segurou depois os remates de Tévez, Higuaín e Di María, mas foi a Alemanha a chegar novamente ao golo, aos 68 minutos. Mesmo no chão, Müller recuperou a bola perto da área argentina e isolou Podolski; o dianteiro teutónico assistiu Klose à boca da baliza, que fez o esférico passar entre Burdisso e Romero.
O conjunto sul-americano acusou sobremaneira o tento e, seis minutos volvidos, voltou a sofrer mais outro. Schweinsteiger aproveitou as facilidades concedidas pela Argentina e ultrapassou todos os opositores desde a linha lateral até perto da pequena área, antes de assistir Arne Friedrich na pequena área. Perto do fim, a concluir uma excelente jogada de contra-ataque, Klose fechou a contagem.

Uruguai destrói sonho africano

O Uruguai apurou-se para as meias-finais do Campeonato do Mundo, ao bater o Gana nas grandes penalidades, após o 1-1 no final do tempo regulamentar e do prolongamento.
Num jogo muito disputado e impróprio para cardíacos, o Uruguai começou melhor, com domínio do jogo, mas o Gana superiorizou-se e acabou o primeiro tempo a dominar e a ganhar, golo de Sulley Muntari. Diego Fórlan empatou na segunda parte, lançando a emoção para os derradeiros minutos, verdadeiramente de loucos. Tudo ficou decidido nos penalties, e aí o Uruguai foi mais feliz.
O Uruguai começou mais forte e dominador, mas o primeiro lance de verdadeiro perigo apenas surgiu aos 18 minutos, momento em que Edinson Cavani acorreu a um canto da esquerda e cabeceou para defesa por instinto de Richard Kingson.

Aos 25 foi a vez de Forlán visar a baliza do Gana, mas a bola saiu ao lado, isto numa altura em que a formação africana tentava reagir à pressão inicial contrária. O Uruguai aproveitava os espaços para contra-atacar com algum perigo.
Luis Suárez quase fez o primeiro pouco depois, rematando sem marcação para boa defesa de Kingson. Só à meia-hora o Gana esteve perto de marcar, com Isaac Vorsah a surgir de rompante e a cabecear pouco ao lado da baliza sul-americana. A seguir foi Asamoah Gyan a atirar ao lado, após excelente trabalho de Kevin-Prince Boateng na direita.
Os derradeiros minutos do primeiro tempo pertenceram por completo ao Gana, mais agressivo na disputa da bola, explosivo no ataque, e acabaria por marcar um golo, já nos descontos. Sulley Muntari arrancou um pontapé a 30 metros da baliza, a bola descreveu um arco e bateu Fernando Muslera, traído pela trajectória da bola. A festa irrompeu nas bancadas e o descanso chegou.
No segundo tempo, o Gana voltou a entrar bem, mas o talento de Forlán veio ao de cima, aos 55 minutos, na marcação de um livre directo. O avançado rematou para o segundo poste, enganando Kingson e igualando a partida 1-1.

Gyan obrigou Muslera a defesa apertada pouco depois e, na resposta, Forlán cruzou da esquerda para o segundo poste, onde apareceu Suárez sozinho, mas atirou às malhas laterais. O atacante do Ajax obrigou Kingson a uma estirada difícil aos 70 minutos, depois de rematar forte de biqueira. Nesta altura o jogo estava repartido, com ambas as formações a ameaçarem marcar. Mas o encontro foi mesmo para prolongamento.
E aqui o Gana esteve mais fresco, criando inúmeras situações de golo, e no último minuto do tempo a emoção foi ao rubro. Num lance em que Suárez afastou por duas vezes a bola sobre a linha de golo da baliza do Uruguai, no segundo desses lances fê-lo com a mão, levando o árbitro português Olegário Benquerença a expulsar o atacante e a apontar para a marca de grande penalidade. Gyan foi chamado a colocar o Gana nas meias-finais, mas atirou à barra...
Tudo para decidir nos penalties, e aí o Uruguai foi mais forte, com John Mensah e Dominic Adiyiah a falhar para os ganeses e Maxi Pereira para os uruguaios, mas Sebastian Abreu, à Panenka, não desperdiçou o pontapé decisivo, colocando os sul-americanos nas meias, onde vão encontrar a Holanda.

«Laranja mecânica» ultrapassa Brasil

A Holanda assegurou a passagem às meias-finais do Campeonato do Mundo de 2010, após uma vitória sobre o Brasil, depois de ter estado em desvantagem no marcador.
Após uma pausa de dois dias, o Mundial regressou esta sexta-feira, com a primeira partida dos quartos-de-final, entre brasileiros e holandeses, num desafio disputado no Estádio Port Elizabeth. O primeiro lance de real perigo surgiu aos sete minutos, após desmarcação de Daniel Alves. O jogador do Barcelona assistiu na perfeição Robinho, que encostou para o fundo das redes, mas o lance foi invalidado por fora-de-jogo.

Ainda assim, depois do aviso, Robinho acabou mesmo por inaugurar o marcador. Felipe Melo efectuou uma assistência sublime e o avançado do Santos, cara-a-cara com Stekelenburg, rematou com êxito para fazer o 1-0, num lance em que a defesa laranja concedeu demasiado espaço em zona proibida.
Quatro minutos volvidos Dirk Kuyt protagonizou a resposta da selecção europeia, forçando Júlio César a uma defesa apertada. Após um começo electrizante, o ritmo do jogo abrandou um pouco, mas aos 25 minutos o escrete esteve perto do 2-0, com Juan a rematar por cima após cruzamento de Daniel Alves.
À passagem da meia-hora o Brasil - que não pôde contar com o benfiquista Ramires, suspenso - voltou a criar muito perigo após lance de insistência de Robinho. Felipe Melo ajeitou o esférico para Kaká, que tentou a sua sorte com um remate em arco. Stekelenburg voou para o seu lado esquerdo e efectuou uma defesa sensacional, cedendo canto.

Em cima do intervalo, Maicon tentou rematou cruzado à entrada da área, mas o disparo do lateral do Inter embateu nas malhas laterais, num primeiro tempo de elevada qualidade futebolística, com ligeiro ascendente para a formação comandada por Dunga.
O segundo tempo começou da melhor forma para o conjunto europeu, já que a Holanda chegou ao empate aos 53 minutos. Wesley Sneijder ganhou espaço no lado direito e efectuou um cruzamento para o coração da área. Felipe Melo, na tentativa de aliviar o esférico, acabou por trair o guarda-redes Júlio César, numa falha de comunicação entre ambos.

Após o empate, a canarinha partiu em busca de nova vantagem e, aos 65 minutos Kaká esteve perto de marcar, mas o remate colocado do médio do Real Madrid saiu ligeiramente ao lado. Ainda assim, graças a uma excelente atitude ofensiva - especialmente no segundo tempo -, a Holanda operou a reviravolta aos 68 minutos. Robben apontou um canto do lado direito, Kuyt fez o desvio e Sneijder, ao segundo poste, cabeceou para o fundo das redes, numa segunda parte de elevada qualidade por parte dos jogadores às ordens de Bert Van Marwijk.
Aos 72 minutos, o Brasil sofreu nova contrariedade já que Felipe Melo recebeu ordem de expulsão, na sequência de uma agressão a Arjen Robben, numa fase de domínio laranja. Até final, os brasileiros tentaram inverter a situação, apesar da inferioridade numérica, mas os holandeses seguraram a vantagem e o apuramento para as meias-finais.

Carlos Queiroz lembra que «ninguém está acima da Selecção Nacional»

Após a eliminação de Portugal nos oitavos-de-final do Mundial 2010, Carlos Queiroz falou numa conferência de imprensa em Magaliesburgo, local onde a Selecção Portuguesa ficou hospedada durante a sua participação. O principal tema acabou por ser Cristiano Ronaldo.
Ontem, após o jogo com Espanha, o capitão das Quinas proferiu declarações que geraram um nova polémica no seio dos Navegadores. Carlos Queiroz atribuiu essas declarações a "frustações que ainda não estejam suficientemente educadas para serem bem contidas e dirigidas", mas avisa que não irá ignorar o que foi dito.
"Não vamos ignorar porque nós não estamos aqui para sermos amigos dos jogadores. Demorei 4 ou 5 anos de trabalho intenso para contribuir para que, por exemplo, o Cristiano tenha sido o melhor do Mundo, se precisar de levar toda a minha vida para fazer perceber e ensinar às pessoas que as frustações têm de ser contidas e dirigidas, vou fazê-lo porque essa é a minha obrigação. Também já tive as minhas expressões de frustação, mas aprendemos", afirmou o seleccionador nacional.
Carlos Queiroz aproveitou para lembrar que "Portugal precisa do Cristiano Ronaldo e o Cristiano Ronaldo precisa da Selecção. Nós não somos assim um país tão grande para ignorar todas as nossas capacidades". Contudo, sublinhou que "se o tamanho da camisola for pequeno demais para algum corpo não precisa de estar aqui".
"Eu trabalhei num clube que me ensinou isto e que eu aprendi com toda a humildade, duas lições grandes que eu vou transportar para a Selecção. Primeiro, nunca entrar em pânico. E não entramos em pânico porque confiamos nas pessoas, confiamos nos nosso líderes e nos que colaboram connosco. Segundo, ninguém está acima da Selecção Nacional, nunca vai estar enquanto eu estiver aqui. Os jogadores e treinadores profissionais escolhem os clubes, mas aqui a nação escolhe-nos e só está cá quem quer", declarou o seleccionador português.

Adeus prematuro

A campeã europeia Espanha qualificou-se para os quartos-de-final do Campeonato do Mundo de 2010, onde defrontará o Paraguai, após derrotar Portugal por 1-0. Os lusos viriam a acabar a partida com dez elementos, por expulsão de Ricardo Costa já perto do apito final.
Espanha e Portugal apresentaram-se na Cidade do Cabo como as segunda e terceira classificadas do ranking da FIFA e proporcionaram um encontro à altura das expectativas criadas em redor de ambos os conjuntos.

A Espanha teve uma entrada mais forte no encontro e, logo nos primeiros seis minutos, dispôs de boas ocasiões para marcar. Na primeira jogada do encontro, Fernando Torres flectiu da esquerda para o meio e rematou cruzado para grande defesa de Eduardo. Dois minutos volvidos, Torres repetiu o gesto e voltou a obrigar Eduardo a defesa apertada. Aos seis minutos, foi a vez de David Villa testar os reflexos de Eduardo.
Portugal reagiu ao ímpeto inicial espanhol e, aos 20 minutos, criou a sua melhor ocasião em toda a partida. Fábio Coentrão teve uma grande arrancada pela esquerda, com a bola a acabar por chegar a Tiago, que rematou para excelente defesa de Iker Casillas. Na recarga, Hugo Almeida tentou cabecear para o fundo da baliza, mas o capitão espanhol opôs-se novamente, sacudindo com os punhos. Com esse lance, Portugal ganhou confiança e Cristiano Ronaldo teve, aos 28 minutos, o seu lance mais perigoso. Cobrou um livre directo para uma defesa apertada de Casillas, que deixou a bola escapar para a frente, todavia sem que nenhum português conseguisse aproveitar.

A primeira parte terminou com Portugal em alta e, depois de um lance no qual Simão surgiu isolado perante Casillas, Coentrão teve um bom cruzamento para a zona da marca de penalty, onde surgiu Tiago de rompante a cabecear ao lado. O segundo tempo trouxe uma Espanha mais acutilante, determinada em chegar ao golo o quanto antes, enquanto Portugal recuou no terreno com a entrada de Danny para o lugar de Hugo Almeida, que antes teve uma óptima iniciativa pela esquerda, passando em velocidade por Gerard Piqué e cruzando para Cristiano Ronaldo, com Carles Puyol quase a fazer autogolo, ao desviar com a coxa.
A Espanha acusou o toque e, antes de chegar ao golo, dispôs de duas ocasiões na qual esteve bastante perto de marcar. Aos 59 minutos, Sergio Ramos cruzou para a área, onde Fernando Llorente, que rendera Fernando Torres, surgiu sozinho a cabecear para uma defesa de Eduardo à queima-roupa. Dois minutos volvidos, Villa voltou a flectir da esquerda para a zona frontal, de onde rematou fazendo a bola passar perto do poste.

Por fim, eis que, aos 63 minutos, chegou o golo que a Espanha viria a justificar por inteiro até final. Andrés Iniesta encontrou Xavi e tocou de calcanhar para Villa, que, entretanto, se escapara a Ricardo Costa, movimento após o qual rematou para uma primeira defesa de Eduardo, que nada pôde fazer para evitar a recarga do agora avançado do Barcelona, que assim se tornou no melhor marcador do Mundial.
Insatisfeita com o golo marcado, a Espanha continuou a carregar e só não marcou em mais duas ocasiões porque Eduardo brilhou a grande altura nas redes portuguesas. Aos 69 minutos, Sergio Ramos fintou Coentrão na direita e rematou cruzado para nova excelente defesa do número um do Sp. Braga. Aos 76 minutos, Villa quis bisar, de fora da área, mas Eduardo foi buscar a bola ao ângulo superior. Já nos instantes finais, Llorente também tentou chegar ao golo, mas o cabeceamento saiu torto.

Paraguai vence nos penalties

O Paraguai levou a melhor sobre o Japão no desempate por penalties, depois de 120 minutos sem golos, e segue para os quartos-de-final.
As oportunidades de golo escassearam durante todo o encontro, e nenhuma das equipas conseguiu desfazer o nulo, pelo que a decisão sobrou para as grandes penalidades. Aí, Yuichi Komano falhou para o Japão e a selecção sul-americana levou a melhor, com o benfiquista Óscar Cardozo a apontar o tento decisivo.
O Japão começou mais rematador, visando a baliza do Paraguai por duas ocasiões nos primeiros três minutos. Contudo, depressa a partida começou a centrar-se, sobretudo, na luta a meio-campo. O Paraguai dispunha de maior tempo de posse de bola, mas os lances de perigo junto das duas áreas eram nulos.
Apenas aos 20 minutos a formação sul-americana conseguiu ameaçar a baliza contrária, quando Lucas Barrios tabelou com um colega, fugiu bem a dois adversários e viu o guarda-redes nipónico, Eiji Kawashima, negar-lhe o golo. O Japão respondeu de imediato, através de um fortíssimo remate de Daisuke Matsui, à trave da baliza contrária, deixando antever um jogo mais animado a partir daí. Mas apenas aos 40 minutos se assistiu a novo lance merecedor de destaque, com Keisuke Honda, à entrada da área, a errar o alvo por muito pouco.
O segundo tempo não foi muito diferente, com o Paraguai a exercer maior domínio, mas sem que se verificassem reais situações de golo junto de qualquer uma das balizas, destacando-se apenas um cabeceamento de Riveros para defesa de Kawashima, na sequência de um pontapé de canto. No derradeiro quarto-de-hora, o Japão arriscou e avançou mais no terreno, contudo o nulo persistiu e o encontro seguiu mesmo para o prolongamento.
No tempo extra, foi o Paraguai a primeira equipa e ficar perto do golo, por intermédio de Nelson Valdez, que já dentro da grande área adversária viu o guardião nipónico negar-lhe o golo. O Japão também ameaçou, num livre directo batido por Honda, que colocou à prova a atenção de Justo Villar na baliza paraguaia, mas a partida acabou por ser decidida no desempate por pontapés da marca de grande penalidade, onde o Paraguai foi mais forte, com Óscar Cardozo a bater o penalty decisivo.

Tudo o que eu quero:

É que sejam bravos e corajosos. A sorte, essa, protege os audazes.
Eu ACREDITO!

Brasil vence e encontra Holanda

O Brasil qualificou-se para os quartos-de-final do Campeonato do Mundo, ao derrotar o Chile por 3-0. A equipa brasileira irá defrontar, a 2 de Julho, em Port Elizabeth, nos quartos-de-final, a Holanda, após os comandados de Bert van Marwijk terem vencido a Eslováquia.
O jogo do Ellis Park, em Joanesburgo, começou com o Chile a dominar os primeiros instantes, com Humberto Suazo particularmente activo, mas o primeiro remate de verdadeiro perigo pertenceu ao brasileiro Gilberto Silva, que disparou de longa distância para uma excelente defesa de Claudio Bravo para canto.

O Chile também tentou a sua sorte de longa distância, com Suazo a rematar de longe, para a defesa fácil de Júlio César. No lado oposto, o benfiquista Ramires fez o mesmo para os brasileiros, com Bravo a defender sem problemas.
Os problemas de penetração de ambas as equipas ditaram que, por exemplo, o primeiro golo do Brasil surgisse na sequência de um lance de bola parada. Aos 34 minutos, Maicon cobrou um canto do lado direito, que Juan desviou de cabeça, liberto de marcação adversária, para o fundo das redes de Bravo.
O Chile tentou a reacção de imediato, mas foi o Brasil quem, três minutos depois, voltaria a marcar. Excelente contra-ataque iniciado por Robinho no lado esquerdo, de onde solicitou Kaká no meio e este, com um toque de primeira, deixou Luis Fabiano na cara de Bravo. O dianteiro do Sevilha teve ainda a calma para contornar o guarda-redes chileno e rematar a contar.

Para a segunda parte, o seleccionador do Chile, o argentino Marcelo Bielsa, tentou mudar o rumo dos acontecimentos, fazendo entrar Jorge Valdivia e o ex-sportinguista Rodrigo Tello, mas viria a ser o Brasil a sentenciar o encontro aos 59 minutos, através de um golo de Robinho. Ramires interceptou um passe na linha de meio-campo e galgou 30 metros até descobrir o dianteiro do Santos completamente desmarcado em zona frontal, de onde rematou em arco, fazendo a bola entrar junto ao canto esquerdo da baliza.
O Chile ainda tentou por três vezes chegar ao golo, primeiro através de um forte remate de Valdivia à entrada da área ligeiramente por cima da trave e, depois, após um fantástico trabalho, Suazo rematou para a defesa de Júlio César. O mesmo Suazo enviaria a bola à parte superior da trave. Kaká e Robinho também tentaram chegar ao golo pelo Brasil, mas o marcador não voltaria a funcionar até final.