Lendas
Há alguns anos atrás, quando uma equipa juvenil do Newell's Old Boys foi jogar a Santa Fé em busca de descobrir novos talentos, houve um pibe meio gordito de uma povoação dos arredores que marcou quatro golos nesse jogo. Jorge Griffa, caça-talentos, logo ordenou a sua contratação, apesar de todos os outros treinadores, alegando razões físicas e técnicas, reprovarem a ideia. Griffa tinha, porém, um argumento demolidor: Ninguém marca quatro golos por acaso!
O nome desse pibe pouco estético era Gabriel Batistuta. Desde então, provou que no futebol o talento é a imaginação, defendendo-se de um defeito. Batistuta, que até quando caminhava na rua levava uma baliza na mente, não era um portento de técnica. Sabia que não driblava como respirava e saltava essa formalidade com um fulminante remate.
Apesar disso, Passarela, que nunca morreu de amores por ele, não o quis no River Plate. Seria, assim, no Boca Juniors que, entre 90 e 92, se tornaria o fantástico BatiGol, saltando, depois para a Fiorentina, pela qual fez 190 golos em 9 épocas, sendo ainda o melhor goleador da história da selecção argentina, com 48 golos em 64 jogos. Em sua homenagem os tiffosi do clube Viola construíram uma estátua á porta Estádio onde se lê: “A Gabriel Batistuta, guerreiro indomável, tenaz no seu objectivo e leal no seu coração”.
Parabéns pelo blogue, continua ;)
Vou continuar, certamente.
Cumprimentos
Jogavam de olhos fechados naquela Fiorentina de ouro.